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Rise & Shine: Uma boa ideia que parou no meio do caminho

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Origem e História

Rise & Shine foi desenvolvido pelo estúdio Super Awesome Hyper Dimensional Mega Team, um estúdio pequeno formado para criar jogos impressionantes, segundo sua própria descrição. Apesar de ser pequeno e novo, o time é formado por veteranos da área que já trabalharam em inúmeros projetos como Plants VS Zombies e Worms.

O jogo possui paródias a vários outros jogos, com muitas referências de personagens e cenários e é um shooter com elementos de jogos de plataforma como quebra-cabeças que utilizam algumas mecânicas interessantes.

Situado em Gamearth (Terra dos Games, em uma tradução livre), você começa sua aventura controlando Rise, um garotinho franzino que não se parece nem um pouco com alguém preparado para salvar o mundo. Logo no ínicio do jogo, um moribundo herói muito parecido com o Link, passa a missão de salvar Gamearth para Rise e lhe entrega Shine, uma arma com personalidade própria e muito falante.

A partir daí muitos tiros e inimigos aparecerão na tela do jogo até que você conclua sua missão de salvar Gamearth de uma vez por todas.

Apresentação

Uma coisa não se pode negar: Rise & Shine é bonito! Os gráficos são caprichados, os cenários muito bem detalhados e cada canto que você para e observa, encontra algum detalhe ou alguma referência de outro jogo. Os inimigos são bem desenhados também, apesar de terem seu design claramente inspirados em Gears of War. A história é contada através de ilustrações, como se fosse uma história em quadrinhos e apesar de não serem ruins, nem sempre seguem o mesmo padrão e cuidado do resto do jogo. As animações e efeitos são leves, fluidos e bonitos e é uma satisfação ver seus inimigos explodirem e se desintegrarem, mas que acaba cansando depois de um tempo.

A trilha sonora e efeitos também são bons e não comprometem a experiência do jogo e na maior parte do tempo você vai ouvir muitos e muitos tiros, prestando pouca atenção ao resto.

Gameplay

Aqui é que entra o grande problema do jogo na minha opinião. Apesar de ter algumas ideias boas, como tiros teleguiados ou explosivos que são usados para completar quebra-cabeças e trazer certa variedade ao combate, o jogo é muito punitivo em relação as mortes. Praticamente qualquer coisa te mata instantaneamente, fazendo você voltar ao mesmo combate repetidas vezes. Você tem abrigos para se proteger e seus pontos de vida regeneram-se automaticamente, mas mesmo assim você se encontrará morrendo várias e várias vezes no mesmo lugar, o que acaba desestimulando um pouco a querer continuar, até porque a história é genérica e não te prende o suficiente.

Shine possui dois tipos de tiro, normal e elétrico e além dos disparos normais, você possui dois modos extras, um transforma suas balas em misseis teleguiados que são usados para acessar lugares de difícil acesso e no outro, suas balas viram granadas causando grandes explosões. Você não precisa se preocupar com munição, já que Shine é capaz de regenerar suas próprias balas, bastando apenas que você recarregue sua amiga para que mais balas fiquem disponíveis. Rise no entanto é menos útil e só consegue se movimentar e pular.

Veredito

Com um visual tão bonito e vindo de um grupo tão experiente como esse, Rise & Shine não está à altura do que se espera dele como jogo e do que ele mesmo se propõe a fazer. O jogo é curto e acaba abruptamente e ao longo de seus curtos momentos controlando o personagem, você vai lembrar mais das piadas sem graça e forçadas e do combate repetitivo e frustrante do que qualquer outra coisa.

O gráfico e o som de ótima qualidade acabam ofuscados pela promessa de um jogo que parece mais um protótipo do que deveria ser e que não te deixará com vontade de jogá-lo novamente.

Rise & Shine está disponível nas plataformas Steam (acesse aqui!)e Xbox One desde o dia 13 de janeiro de 2017.


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Eduardo Paiva

Eduardo Paiva

Gamer desde sempre, redator desde agora. Jogou de Top Gun, Enduro e Pitfall até Dragon Age, Assassin’s Creed e GTA V. Formado em Ciência da Computação, ainda não desistiu do sonho de desenvolver seu próprio jogo e se aprofundar nesse complexo processo de criação.

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