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Tem coisas que nem o tempo é capaz de mudar. Se você é retrogamer e velho que nem a gente, com certeza vai se identificar com a nossa lista de fatos sobre os “apreciadores de jogos antigos”.

10. Garimpeiro

Dêem um peneira e um rio e você com certeza vai encontrar ouro! Todo retrogamer que se preze precisa saber garimpar, sempre na busca por preços baixos e cartuchos raros. Na jornada por preciosidades, vale brechó, grupos nas redes sociais, lojinhas e até camelôs. Ah, e um pouco de sorte também vem sempre a calhar.

09. Quanto mais “original”, melhor

Não tem nada melhor que ter um console e caixa com o número de série batendo.

Label gasto? Deixa assim mesmo, aqui não tem essa de label não! E outra, se ainda tiver a ficha de locação e o selo da locadora, melhor ainda. Afinal, todo retrogamer é, na essência, um historiador!

08. Lê tudo sobre seus jogos favoritos

O retrogamer é um grande apreciador da arte dos videogames em toda a sua essência. Não satisfeito em jogar e explorar tudo que o jogo tem a oferecer, é preciso ler todas as prévias, análises, entrevistas com os desenvolvedores, manuais e livretos. Seja na época das revistas ou no tempo da internet, o retrogamer mantém sua leitura sobre jogos sempre em dia.

07. Viveu em uma época sem internet

Redes sociais, detonados em vídeo, notícias sobre lançamentos de jogos em tempo real. Nada disso fazia parte da vida do retrogamer durante as gerações que ele viu surgir. A escassez de informações, aliás, fazia parte da magia da época, sendo responsável por criar algumas “lendas urbanas” inesquecíveis – quem não lembra dos boatos de que o Akuma era jogável em Resident Evil 2?

06. Gosta mais dos jogos difíceis

Nada de vidas infinitas, autosaves a cada passo e inimigos que são derrotados apertando apenas um botão. O desafio do jogo faz parte da diversão.

Ter que retomar a mesma fase diversas vezes, planejar com cautela cada ação, descobrir o caminho correto com o próprio esforço e superar as próprias habilidades são requisitos mínimos para a diversão dessa turma que já terminou Super Metroid em cartucho que não salvava e Battletoads em clone de Nintendinho faltando um botão no controle.

05. Usa a camisa na mão pra jogar os jogos de luta

Um meia luta para frente e soco jamais estará completa se não for executada com o controle debaixo da camisa. Essa técnica avançada de combate, com origem nas locadoras de videogame, era usada para que nossos dedos não fossem destruídos pela falta de ergonomia dos controles da época. Contudo, mesmo hoje, com toda a tecnologia dos controles atuais, tentar jogar sem a camisa parece impensável, não é?

04. Assopra cartuchos

Outra prática consagrada nas locadoras de videogame, assoprar cartuchos ainda é a maneira mais eficiente de fazer os seus jogos antigos funcionarem depois de algumas tentativas sem sucesso  – e ninguém faz o retrogamer acreditar no contrário.

Parece mágica. Tentou rodar o cartucho e não funcionou? É só tirar, assoprar e tentar outra vez. Pronto. Sem instalação, DLC ou atualizações, é só jogar e ser feliz.

03. Anotava passwords

Em uma época sem saves na nuvem e de poucos cartuchos com bateria interna, o jeito era anotar os passwords para continuar a jogatina no dia seguinte. O caderninho andava sempre no bolso, lotado de desenhos, números, letras, símbolos e, para o terror geral da nação, os benditos caracteres japoneses quase ilegíveis.

02. Sente saudade das locadoras e dos fliperamas

Aposto que só de ler o título desse item você sentiu um aperto no peito. Eu sei como é. Bons tempos aqueles de jogatina com os amigos nos fliperamas improvisados em bares e das resenhas com os amigos nas garagens que se tornaram locadora. A locadora, aliás, era o nosso templo, o nosso lar – eita saudade da locadora do Tadeu.

01. Tem muito carinho pela coleção

Cada videogame, jogo e até as revistas da época tem um significado especial para o retrogamer. Seja por representar um amigo, um presente do pai que já se foi, ou aquele momento inesquecível na locadora, a coleção do retrogamer é algo que faz parte de quem ele é.

Ali, no meio daqueles cartuchos desgastados, videogames amarelados e revistas velhas, está um pouco da nossa história. Cada item tem um valor sentimental único, difícil até de explicar. Vendo de fora, pode parecer apenas um monte de coisas antigas, sem valor. Visto com o carinho que deve ser, tudo aquilo é um pouco da nossa essência.

Justamente por isso fazemos questão de cuidar, revisitar e manter tudo em ordem e funcionando, para nos lembrarmos de tudo de incrível que cada coisinha ali na estante já nos proporcionou e ainda vai nos proporcionar. Pois é, também somos sentimentais. Verdadeiros apaixonados por videogames.

E você, véio leitor? Sentiu falta de alguma coisa de retrogamer? Gostou da nossa lista? Conta aí para a gente nos comentários.


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Ítalo Chianca

Gamer que cresceu jogando com seus irmãos, lendo revistas sobre games e frequentando as antigas locadoras de videogame, hoje divide o seu tempo livre entre as jogatinas e os textos sobre games que costuma publicar no Jogo Véio e nos seus próprios livros (Videogame Locadora, Os videogames e eu, Papo de Locadora, Game Chronicles e Gamer).

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