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The Stage is set… the green flag drops! Reconheceu essa frase? Ela é proferida pela lenda das narrações esportivas, Larry Huffman, e está presente nesse verdadeiro clássico do mundo dos games, o nosso amado Rock N’ Roll Racing! O aclamado game de corrida para Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy Advance PC, mas que ficou famoso no 16 bits da Nintendo.

Let the carnage begin!

O título foi lançado em 1993 pela produtora Blizzard (juntamente à Mass Midia e publicado pela Interplay), que também é responsável por títulos de peso como o brutal Blackthorne, por Battle Chess (uma versão eletrônica para o clássico jogo de xadrez, só que cheio de animações) e a mística, épica e lendária série Diablo, entre outros.

Rock N’ Roll Racing (chamaremos de RRR até o fim do texto, ok?) fez a cabeça dos amantes de jogos de corrida da primeira metade da década de 1990 e dos apreciadores do estilo Rock and Roll (de música e de vida, por que não). Pois é, amigos, muita coisa boa reunida em apenas 16 bits que “fritavam” em Super Nintendos mundo afora.

No universo do game, a história se passa no futuro, mais precisamente no distante ano de 2911, quando se completam 1000 anos desde a construção do circuito de Indianápolis. Após a humanidade descobrir vida extraterrestre, é organizado um campeonato automobilístico em seis planetas diferentes: Chen VI, Drakonis, Bogmire, New Mojave, Nho e Inferno. Podemos assumir os papéis de alguns corredores de várias galáxias diferentes, incluindo um piloto da Terra, chamado Snake Sanders.

O torneio não tem nada de convencional, já que armas letais, bombas, batidas e ultrapassagens alucinantes são permitidas e vivenciadas pelo jogador em várias pistas malucas, com seus carros modificados. O resultado é um explosivo, rápido e destruidor jogo de corrida onde não basta ser apenas o mais rápido. É obrigatório ser impetuoso como um riff de guitarra e ter em mente uma boa estratégia para derrotar seus oponentes.

Como o próprio título denuncia, RRR mistura três grandes paixões – não só minhas, mas de muitos trintões por aí: Rock and Roll, carros de corrida e jogos eletrônicos. Tudo isso sintetizado em um único e desejado cartucho de videogame. 

E já que estamos falando de Rock –  pra muitos uma criação do “tinhoso”– o game traz uma trilha sonora espetacular e muito cativante, com nomes de peso como os pais do Heavy Metal, Black Sabbath, com a sua acelerada Paranoid! Outro pilar do som pesado que está presente é o Deep Purple, com Highway Star. Ah! E tem também o hino supremo dos motores e trilha perfeita para pegar a estrada, tomada emprestada dos motociclistas, a aclamada Born To Be Wild do gigante Steppenwolf. É impossível não cantarolar as músicas durante as corridas, afinal, fazia parte do ritual.

Powers Up!

O jogo baseia-se em assumir o volante de um carro modificado, comprado na loja do Fast Eddie, que a cada mundo traz novidades para equipar o carango. Cheios de truques como tiros laser, foguetes, turbo para ganhar velocidade e até mecanismos que fazem o veículo saltar, ajudando a escapar de ataques inimigos e armadilhas.

Essas ferramentas podem ser adquiridas e melhoradas na oficina do Gordo entre as corridas. Além disso, você também pode comprar melhorias para o seu motor, pneus reforçados, suspensão e outros itens, tudo isso usando os prêmios em dinheiro recebidos após o fim das corridas, ou coletando-os durante as partidas. Ao juntar um determinado valor, o jogador pode comprar um carro mais avançado , conforme avança entre os planetas.

Para ter acesso a outros planetas com novas pistas, personagens, carros e equipamentos, o player precisa conquistar uma pontuação pré-definida e ir até o piloto Braddock, que realiza o translado entre um planeta e outro em sua nave.

Jams In The First

Todos esses atributos mencionados acima, unidos a uma jogabilidade simples e agradável, só poderiam criar um clássico! RRR é um jogo que permite ao player desfrutar de cada detalhe das partidas, e ao mesmo tempo exige que ele seja capaz de traçar uma boa estratégia para vencer. Ponto positivo, que agradou ao público logo de cara.

Todo o jogo possui uma grande variedade de temas, inclusive os planetas e as pistas, apesar de alguns excessos aqui e ali. Essa faceta mais ‘artística’ traz cores muito vivas e um visual extremamente rico, além de efeitos capazes de encher os olhos dos jogadores, garantindo uma sensação única de jogar um game de “última geração”.

Ainda sobre as pistas, nelas estão distribuídas algumas armadilhas como minas terrestres e poças de óleo que fazem o carro derrapar, levando o piloto a perder o controle. De maneira igual, é possível coletar barrinhas de ouro que somam ao prêmio final da partida, além de power ups para restaurar a barra de vitalidade do carro. É muito importante manter o carro “sadio”, ou ele pode explodir e te fazer perder segundos preciosos!

Outra forma de perder posições é sendo arremessado para fora da pista. Se isso acontecer, só resta esperar por alguns segundos até o seu carro se recompor. Aí começa uma corrida contra o tempo para reconquistar as posições perdidas e se vingar do miserável que fez você voar pelos ares – Eu fiz muito isso e não sossegava enquanto não conseguia minha vingança.

Tais qualidades renderam à Rock and Roll Racing o prêmio de Melhor Jogo de Corrida de 1993, concedido pela revista Electronic Gaming Monthly. Cá pra nós, um prêmio super merecido! Estamos diante de um título merecedor de muitas outras condecorações, uma vez que influenciou diversos outros jogos das gerações seguintes, inclusive o aclamado Twisted Metal, e similares.

Spin Out

Com um grau de dificuldade moderado, dividido em Rookie, Veteran e Warrior (que seriam fácil, médio e difícil respectivamente), cada localidade tem o seu circuito correspondente com algumas pistas a serem percorridas e um boss. Esse chefão geralmente está dirigindo um carro melhor que o seu, é claro. Mas essa diferença pode ser rapidamente resolvida de acordo com o estilo de jogo de cada participante e como ele investe seu dinheiro em melhorias e equipamentos.

Por fim, chegamos ao final da análise de mais um clássico divertido e memorável. Diga-se de passagem, RRR ainda é gostoso de jogar até hoje!

Sua proposta radical, aventureira e empolgante, fez muito sucesso ao unir música pesada, carros e ação, tudo isso em um mundo envolvente e memorável!

Vídeo

Rock N’ Roll Racing Longplay – Fonte: World of Longplays


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