O estúdio Flying Oak Games já lançou alguns jogos ao longo de sua trajetória, como NeuroVoider e Boo! Greedy Kid. Inclusive, Boo! Greedy Kid já teve sua análise feita pelo Jogo Véio e pode ser acessada aqui.
Mas o projeto mais complexo e ambicioso do estúdio ainda estava por vir: ScourgeBringer.
O game é um platformer com muita ação, combates e movimentação fluída e que ainda possui elementos roguelike. Isto é, cada vez que você entra no jogo ou morre, o mapa é gerado de forma procedural, garantindo que cada tentativa de desbravar o mundo de ScourgeBringer seja uma jornada única. Entrou em Acesso Antecipado no Steam desde o dia 6 de Fevereiro de 2020 e já acumula inúmeras avaliações positivas.
Heavy Metal e pancadaria
Sem entrar muito em detalhes da história, vamos direto falar do combate. Primeiramente gostaria de deixar claro que o uso de um joystick é extremamente recomendado para sentir a leveza e fluidez que os desenvolvedores propuseram no jogo.
Dito isso, a personagem principal, Kyhra, possui uma espada e uma pistola, que são suas fontes principais de ataque. A espada é rápida e conecta os golpes para despachar a maioria dos inimigos. Já a pistola é seu ataque a distância. Além disso, Kyhra ainda possui um dash attack para encurtar distâncias e um outro golpe com sua espada que causa stun nos inimigos, interrompendo seus ataques.
É um combate dinâmico e agradável, que fica mais atraente ainda com a trilha sonora. Toda vez que você entra em uma sala com inimigos e a pancaria começa, um bom heavy metal começa a tocar e só termina até que o último inimigo tenha caído em combate. Nos momentos de exploração a trilha é mais calma e atmosférica.
Apesar do mapa ser gerado de forma procedural toda vez que você inicia uma nova tentativa (ou provação, como é dito no game), alguns upgrades ficam no personagem, facilitando um pouco as coisas. Além disso, Kyhra possui uma skill tree que também perdura ao longo da jogatina.
Explorando o desconhecido
A proposta do game é você percorrer o mapa em busca de itens para melhorar seu ataque e sobrevivência, além é claro de derrotar o sub-chefe da área, que libera o caminho para o chefe, que ao ser derrotado, abre um novo local.
Como as salas são randômicas, algumas tentativas são mais difíceis que outras e principalmente o chefe exige um pouco mais de estratégia do que apenas sair dando tiros e espadadas até ele morrer.
A grande jogada de ScourgeBringer é que você se sente atraído a tentar de novo, pegar mais uma skill ou aumentar sua vida um pouco mais. Nesse aspecto, lembra bastante Rogue Legacy, que é um ótimo game e já falamos dele aqui na coluna.
Bases sólidas no Acesso Antecipado
O jogo está em Acesso Antecipado faz pouco tempo, mas já recebeu alguns updates melhorando a experiência e mais do que isso, já possui suas mecânicas fundamentais bem definidas. Quem jogou Celeste ou Dead Cells vai se sentir em casa jogando ScourgeBringer, mas o jogo não é apenas uma mistura de títulos e caminha muito bem para deixar sua própria marca no mundo dos games.
Trailer: