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Pérolas desconhecidas do Super Nintendo

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Depois do nosso Top 10 – Pérolas desconhecidas do Mega Drive, chegou a vez de listar também alguns clássicos que ficaram meio esquecidinhos no console rival, o Super Nintendo.

A biblioteca do SNES contou com centenas de jogos lançados, sendo pelo menos 100 deles facilmente ranqueados como bons ou ótimos, mesmo que nem todos sejam tão conhecidos assim.

Que tal conhecer 10 deles e descolar um motivo a mais para fazer uma jogatina com a galera?


10. Saturday Night Slam Masters

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Originalmente lançado pela Capcom para as máquinas CPS-1, esse excelente jogo de wrestling recebeu ports competentes para os consoles caseiros. A versão de Super Nintendo chegou primeiro, mantendo boa parte dos elementos originais, inclusive as ilustrações de Tetsuo Hara, famoso pelo mangá Hokuto no Ken.

A jogabilidade está centralizada em três botões de ação: agarrão, golpe e pulo. Além disso, cada personagem possui dois tipos de ataques especiais diferentes.

Vale como curiosidade: Mike Haggar, de Final Fight, é um dos personagens selecionáveis do jogo.

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9. Phalanx: Project Climax

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Um excelente shmup, mas que ficou marcado por ter a pior capa de jogo de todos os tempos. Lembra do velho com um banjo? Pois é, esse é Phalanx.

Injustiças a parte, esse jogo vale muito a pena porque tem gráficos e efeitos visuais bem legais, além de uma jogabilidade bacana.

O Super Nintendo recebeu uma enxurrada de bons jogos do gênero, mas se você já está de saco cheio de jogar R-Type III e Gradius III, essa pode ser uma excelente opção de fuga.

Phalanx também foi lançado como um jogo secreto dentro do game Zero Divide, um jogo de luta de PlayStation 1. Para acessá-lo, no primeiro load você deve segurar start e select com o controle 2.

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8. Super Smash T.V.

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Eis aqui um jogo bastante curioso. Em um futurístico ano de 1999 (na época do lançamento, esse era o futuro), você está dentro de um programa de TV focado na sobrevivência do mais forte. E vale tudo!

Você se desloca de sala em sala, com visão de cima pra baixo, metendo bala em dezenas de inimigos que chegam pelos quatro cantos em hordas. Conforme os inimigos são derrotados, você vai coletando recompensas e dinheiro para ampliar sua pontuação, além de poder conseguir novas armas para ajudar na matança.

Já vá se preparando: esse jogo é bastante difícil, mesmo com dois jogadores! Vale o desafio!

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7. Blackthorne

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Antes de fazer sucesso com franquias como Warcraft, Starcraft e Diablo, a Blizzard se aventurava com jogos de ação para consoles caseiros. Blackthorne é a prova disso.

Lançado inicialmente para PC, SNES e 32X, Blackthorne é um jogo de plataforma e tiro em ambientes bastante sombrios.

Você está no controle de Kyle Blackthorne e deve salvar o planeta Tuul da raça dos Ka’dra’suul, um povo monstruoso e opressor. Trama maluca, nomes idem, bem nos moldes da Blizzard mesmo.

Se você ainda não jogou, fica a dica: Blackthorne está disponível gratuitamente para download na Battle.net. Sua chance de conhecer esse clássico!

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6. Cybernator

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Se você curte jogos no estilo Contra, vai se dar bem com Cybernator (Assaults Suits Valken, no Japão). Diga-se de passagem, ambos foram publicados pela Konami, o que já impõe algum respeito.

A diferença entre os dois títulos run and gun está na progressão mais lentinha de Cybernator, que se justifica pelo fato de você estar no controle de uma armadura robótica super robusta.

Além disso, as fases são menos lineares e mais focadas em diferentes níveis de ação, exigindo mais saltos e menos correria.

O jogo se destaca pelos gráficos acima da média, e pela trilha sonora fantástica, assinada por Masanao Akahori (mesmo compositor das músicas de Nosferatu, outro clássico de SNES).

O jogo recebeu um remake para PlayStation 2, lançado em 2004.

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5. Phantom 2040

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Um jogo do Fantasma! Sim, esse é baseado no desenho Fantasma 2040, lançado originalmente em 1994 e nunca exibido por aqui. Se você for um pouquinho mais velho (talvez na casa dos 30 ou 40 anos?), talvez tenha pego inclusive a época em que os gibis do personagem eram lançados pela editora Ebal aqui no Brasil!

Mas e o jogo, é bom? Sim, muito. Estamos falando de um excelente jogo de ação em 2D, com um quê de metroidvania e caminhos diversos para concluir as suas missões, resultando em um impressionante número de finais diferentes (quase 20? 20?).

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4. DoReMi Fantasy

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Lançado pela Hudson em 1996, DoReMi Fantasy não foi lançado no ocidente e ficou restrito apenas ao público japonês. Pelo menos até 2008, quando foi portado para o Virtual Console do Wii.

Um excelente jogo de plataforma, bem no estilo de Super Mario World, mas com gráficos mais próximos dos de Kirby, talvez.

Milon no Dokidoki Daibouken (nome pelo qual é conhecido no Japão) é uma continuação direta de um jogo de NES: Milon’s Secret Castle. Mas as semelhanças acabam por aí, já que os dois jogos são bastante diferentes no aspecto visual e sonoro.

DoReMi Fantasy é focado na busca por instrumentos musicais (daí as notas musicais no título) mágicos, inclusive com direito a coleta de notinhas espalhadas pelas fases.

Um jogo muito bonito, surpreendentemente cativante e divertido. Uma verdadeira pérola!

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3. The King of Demons

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Mais um bom jogo de ação, esse bem mais curtinho, mas que mesmo assim merece uma jogatina.

The King of Demons (Majuu Ou, no original em japonês) é um jogo de progressão lateral com ação e tiros, com um ritmo bastante lento e peculiar. Você começa no controle de um personagem humano com uma arma de fogo, mas que durante as fases adquire o poder de se transformar em diversos tipos de demônios, cada um com seus poderes específicos. Sua missão? Resgatar seu próprio filho das mãos do demônio, o capetão, senhor do inferno. Simples, não?

Sobre os aspectos técnicos do jogo, um contraste entre céu e inferno, pra combinar: os gráficos são muito bons, bem coloridos e animados. Os inimigos têm um visual bacana, assim como as transformações do protagonista. A parte negativa é o som. Músicas chatinhas e efeitos sonoros pitorescos, que não condizem com a qualidade do jogo.

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2. Space Megaforce

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Mais um shmup na lista, dessa vez de progressão vertical.

Space Megaforce (também conhecido no Japão como Super Aleste, nome certamente mais famoso) é um jogo de nave como tantos outros lançados para os consoles de 16 bits, mas com algumas soluções criativas no sistema de armas e vidas extras.

São ao todo oito tipos de armas disponíveis no jogo, que podem receber upgrades de nível, de 1 a 6. Esses upgrades acontecem através da coleta de diferentes tipos de chips ao longo das fases: os laranjas promovem um upgrade lento, com quantidades maiores sendo necessárias a cada novo nível. Já os verdes, mais raros, fazem você pular de level imediatamente.

Quando sua nave é atingida por um disparo inimigo, em vez de morrer imediatamente, você perde quatro níveis. Esse número não pode chegar a zero, ou é morte certa. Mas se você estiver no level 5 ou 6, dá pra resistir a mais de uma pancada antes de perder a vida.

Criativo e bastante interessante!

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1. The Firemen

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Que os videogames são um mundo mágico, disso ninguém tem dúvidas ou ousa questionar. Praticamente qualquer situação pode ser portada para as telinhas e, desde que bem feita, há uma grande chance de se tornar uma experiência divertida.

The Firemen te põe no papel um bombeiro responsável por apagar um grande incêndio em um prédio, justamente na noite de Natal. Sua arma? Apenas uma mangueira de incêndio e um ajudante controlado pelo computador, dotado de um machado para abrir caminho entre os percursos.

Apesar do jogo não ser dividido em fases, mas em missões contínuas, algumas delas são pontuadas por chefes, que vão desde grandes labaredas até robôs descontrolados.

The Firemen recebeu uma continuação para PlayStation em 1995, mas essa foi lançada apenas em território japonês.

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E aí, achou a sua pérola favorita na nossa lista? Tem outras sugestões e quer compartilhar com a veirada? Então deixe já o seu comentário!


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Eidy Tasaka

Redator e diagramador freelancer, apaixonado por jogos e revistas antigas, incentivado por um pai que sempre nutriu os mesmos vícios. Fã de RPGs japoneses e jogos de plataforma, divide seu tempo entre o Jogo Véio e as poucas horas de sono que possui.

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