Véios e véias, essa é a postagem de estreia da coluna Pixels Modernos! Espero trazer sempre um assunto interessante para as semanas do Jogo Véio!
Indie ‘Em All!
Jogos criados de forma independente, geralmente sem apoio das grandes desenvolvedoras, por um grupo pequeno de pessoas entusiasmadas e apaixonadas pelo que fazem e, às vezes, por uma pessoa apenas. Essa é uma boa, porém rasa, definição para um jogo independente, um indie.
Devido à popularização dos meios de distribuição de jogos digitais — e das ferramentas de desenvolvimento cada vez mais amigáveis e da qualidade crescente que esses jogos vem apresentando –, desde os anos 2000, os jogos indies tem aparecido com mais frequência e notoriedade entre os gamers e a mídia especializada. Com um monte de jogos independentes aparecendo por aí fica difícil acompanhar todas as novidades. Com toda a movimentação que vem ocorrendo no cenário nacional de jogos indies, há sempre uma pérola perdida em meio a tantos lançamentos. Sim galera, tem muita coisa boa espalhada por nossos estados, quase pronta para sair do forno.
Um dos objetivos da coluna é tentar cobrir o máximo de jogos possíveis, mas sem fazer injustiça a nenhum deles. Batalhar para que o esforço individual, e coletivo, empregado nesses jogos não caia no esquecimento simplesmente pela quantidade de jogos lançados a todo momento. Com tantas mentes criativas ‘metendo a mão na massa’, posso dizer que minhas melhores experiências recentes foram com indies. De tão bons, não ficam devendo em nada aos famigerados jogos AAA (jogos de alta qualidade), que nem sempre fazem jus ao investimento financeiro e publicitário empregados. A pressão enorme que é desenvolver um jogo desses hoje em dia — com tantos prazos e pessoas desinteressadas metendo o nariz onde não entendem, visando apenas o lucro e não a experiência — acabou gerando alguns recentes fracassos na história da indústria dos games. O que é uma pena!
2017 em perspectiva
Ano passado foi ótimo para os indies e, na coluna Quase Véio, consegui fazer review de alguns bons jogos. Nem tudo que joguei foi parar em reviews, mas listarei aqui três jogos que conseguiram deixar sua marca na minha caminhada como gamer — e que lembro com carinho até hoje. São eles:
Alwa’s Awakening é um RPG que presta homenagem à era 8 bits. E que homenagem! Com cenários medievais, magias, trilha sonora agradável e quebra-cabeças na medida certa, vale a pena conferir este jogaço!
Beat Cop te bota na pele de um policial patrulhando as ruas de Nova Iorque. Aplicar multas, manter a ordem e, é claro, combater o crime organizado, tudo faz parte da sua rotina. Mas tome cuidado, fazer com que a lei seja sempre cumprida acabará colocando sua vida em risco.
Brawlout, é para todos os fãs de Super Smash Bros. que estão carentes de um novo jogo da franquia. Com combate afiadíssimo, personagens variados e cenários cartunescos, mesmo em Acesso Antecipado, esse jogo promete!
É isso aí galera, 2017 foi um bom ano para os indies. Mesmo tendo feito poucos reviews, tivemos lançamentos aguardadíssimos como Yooka-Layle, Hellblade: Senua’s Sacrifice e o sempre bem falado Cuphead. 2018 já chegou e com ele também uma infinidade de jogos prontos para serem explorados, debulhados e zerados! E podem contar com a Pixels Modernos para mantê-los antenados sobre as novidades que vêm por aí!
Unboxings e reviews de hardware!
Não só de indies viverá a Pixels Modernos, e outra batalha será travada no diversificado e concorrido mundo dos unboxings. Tentaremos, sempre que possível, trazer reviews e novidades sobre peças de hardware como teclados, mouses e headsets.
E posso adiantar que, logo logo, teremos novidades nesse front. Fiquem ligados! Contamos com a força de vocês, véios e véias! Nas visualizações, comentários e compartilhamentos para podermos fazer barulho suficiente dentro desse mundo (de reviews, patrocínios e unboxings)!
Por hoje é só e espero, sinceramente, que tenham gostado da proposta da coluna. O mercado nacional de desenvolvimento de games sempre foi deixado de lado, inclusive por nós mesmos, gamers. Olhamos para os produtos nacionais, de uma forma geral, com desdém e desconfiança. Achamos que, por ser brasileiro, algo é ruim ou de baixa qualidade. Temos que mudar essa mentalidade! Precisamos apoiar pessoas e estúdios que estão se esforçando para trazer um jogo de qualidade até nossas mãos. O caminho para eles é longo e tortuoso. Muito suor e dedicação foi empregado até o jogo ser de fato comercializado — ou até mesmo para receber um greenlight na Steam.
Até a próxima!