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Anunciado durante a Brasil Game Show 2017, no estande da WarpZone, a Sociedade Histórica de Videogames do Brasil é um projeto sem fins lucrativos que promete preservar e difundir a história e a memória dos videogames no Brasil de uma forma acessível.

História viva

Encabeçado pelos experientes jornalistas Pedro Falcão, Gus Lanzetta e Fábio Santana, o projeto deve investigar e analisar os primórdios da nossa história com os jogos eletrônicos, indo desde a década de 1960 com os jogos da Taito, passando pelos anos 80 e os clones de Atari e NES, até chegar nas década de 1990 e 2000, épocas de adaptações da TecToy e discos piratas na feira.

Inicialmente, a SHVB deverá investir na digitalização e produção de material relacionado a nossa memória sobre os games. Portanto, pode aguardar por jornais, manuais, caixas e revistas do passado gamer brasileiro em formato digital, assim como roms de jogos únicos e documentários sobre importantes passagens da nossa história.

O projeto chega num bom momento, justamente quando ainda é possível ter acesso as pessoas que fizeram essa história acontecer no nosso pais e parte dos documentos e arquivos ainda se encontra acessível, principálmente nas mãos de grandes colecionadores. Porém, essa é uma tarefa monumental, e que, provavelmente, precisará do apoio de toda a comunidade.

Sociedade Histórica de Videogames do Brasil

Além de ser um espaço para preservar essa história brasileira dos videogames, tão única e cheia de detalhes, a SHVB contribuirá diretamente para a produção de conteúdo externo sobre os videogames em terras tupiniquins, pois será um acervo de qualidade para pesquisadores, jornalistas e acadêmicos. Mas, pelo que podemos perceber nesse inicio, projetos próprios, como documentários, serão o grande atrativo.

E, para começar da melhor forma possível, o primeiro documentário produzido pela SHVB terá como tema as locadoras de videogame, os antigos templos de diversão e socialização da garotada. Com depoimentos detalhados de Mario Camara (ex proprietário da Dimensão Games) e Ivan Battesini (criador da rede de locadoras Progames), o documentário contará com uma visão inédita da origem desses espaços, além de revelar detalhes muito interessantes da época, como a febre de Street Fighter II no Brasil.

Se você, assim como nós do Jogo Véio, tem interesse em conhecer mais sobre a história dos videogames no Brasil, vale a pena acompanhar de perto o trabalho dessa equipe. Pois todo o material recolhido e produzido será disponibilizado para todos através dos canais da Sociedade Histórica de Videogames do Brasil.


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Ítalo Chianca

Gamer que cresceu jogando com seus irmãos, lendo revistas sobre games e frequentando as antigas locadoras de videogame, hoje divide o seu tempo livre entre as jogatinas e os textos sobre games que costuma publicar no Jogo Véio e nos seus próprios livros (Videogame Locadora, Os videogames e eu, Papo de Locadora, Game Chronicles e Gamer).

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