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Passou rápido, num piscar de olhos! Registrei o domínio no dia 8 de março de 2016, sem saber ao certo o que faria com ele. Um site? Um blog? Uma revista? Naquele momento eu não fazia ideia, mas estava criando um verdadeiro monstro, cheio de dentes pixelados e com um rugido em chiptune!

A inspiração que veio da infância

O nome me pareceu óbvio, já que eu queria falar de jogos antigos, clássicos. Jogos velhos? Pareceu sem sal, então dei uma pitada de intimidade que se transformou em Véio. Na mesma hora, me bateu um estalo: o mascote tem que ser um idoso, com pinta de doidão! Ter um personagem que representasse a marca foi uma clara influência das revistas de videogame antigas, especificamente da Supergame (O Chefe) e da ProGames (Capitão Ninja).

Para o desenho, catei uma prancheta velha e um lápis, e depois comecei a rascunhar velhinhos! Um monte de velhinhos, até me sentir satisfeito com um. Confesso que pensei no Hiker (o gordão montanhês da franquia Pokémon) quando dei um chapéu e um casaquinho comportado para o Véio. Ah, os óculos escuros foram só pra conferir um ar mais doidão para o personagem. Aliás, qual será a verdadeira cor dos olhos do Véio?

Amigos que formaram uma equipe

O Jogo Véio tem crescido muito, principalmente nos últimos meses. Claro, quando digo “muito”, estou comparando com os números do próprio site em seus primeiros meses. Não somos a IGN, nem tão grandes quantos (mas vamos chegar lá)!

As coisas deram uma acelerada com a entrada do Ítalo Chianca e do Paulo Henrique, dois amigos com quem tive o prazer de trabalhar no site GameBlast. A experiência do Ítalo para falar das velharias, além do amor pelo colecionismo do Paulo, certamente foram ingredientes importantes para construir o nosso site.

Um pouco mais pra frente juntaram-se ao grupo o Eduardo Paiva e o Nando Bastos, fechando o quinteto inicial do site, além de trazer um baita reforço para a parte artística da coisa. Eu sozinho só podia ir até um certo limite, então foi uma decisão bastante acertada me cercar de amigos. Dez mãos são melhores que duas, afinal!

Aqui, vale um pequeno parêntese, só para explicar como as coisas funcionam. O Jogo Véio não tem nenhuma fonte de renda, não monetiza, não cobra e nem vende. Sendo assim, todos nós temos empregos aos quais dedicamos 8, 10, 12 horas por dia. O trabalho do Jogo Véio acontece sempre no apagar das luzes, naquele momento em que as pessoas normais estão dormindo ou descansando. Nós nos alimentamos de jogos antigos, invadindo as madrugadas quase sempre! Quando não estamos escrevendo os nossos textos ou produzindo os vídeos do nosso canal, estamos pesquisando novas fontes e estudando novos projetos.

Numa dessas pesquisas no meio da madrugada, surgiu o projeto da Revista Jogo Véio. Na verdade, surgiram vários outros projetos que nós vamos revelar nos momentos certos! E pra que toda essa mágica pudesse acontecer, pedimos um novo reforço: em fevereiro de 2017, entraram nove membros novos. Nove! E são eles: Fabio Zonatto, Fábio Marques, Luke Rodrigues, Daniel Nunes, Vinicius Eleno, Thales Dantas, Mario Camara e Sora Renard, todos na equipe de redação. Na parte de vídeos, recebemos o reforço do Renato Carneiro, para dar um rumo mais concreto para o nosso canal.

Toda essa galera tem dado um duro danado, tudo para resgatar o melhor da nossa infância, dos jogos antigos, dos cartuchos empoeirados e das revistas de videogame clássicas. Pagar hora na locadora pra jogar, torrar o dinheiro da mãe em fichas no fliperama… Tudo isso está embutido no espírito do Jogo Véio, delineando o nosso estilo e, principalmente, nossa razão de existir!

Um projeto que começou meio sem rumo, hoje parece bem claro e alinhado: queremos ser referência! Queremos relembrar os velhos tempos! Queremos que os anos 80 e 90 estejam sempre vivos e frescos na cabeça dos nossos leitores. Não só os videogames da época, mas toda a carga cultural que está envolvida nesse processo. O que fez a nossa infância, e que nos dá saudade!

A segunda temporada do Jogo Véio começa hoje. Cheio de faíscas, de letreiros em neon (com uma letra piscando, saca?) e músicas bregas. Tem Nintendinho, tem Master System, tem “bota contra aí” e “tiger robocop”. Afinal, nós somos do tempo em que o merthiolate ardia e vendiam cigarrinhos de chocolate. Nós somos Véios, no melhor sentido da palavra!

E que venha o segundo ano!


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Eidy Tasaka

Redator e diagramador freelancer, apaixonado por jogos e revistas antigas, incentivado por um pai que sempre nutriu os mesmos vícios. Fã de RPGs japoneses e jogos de plataforma, divide seu tempo entre o Jogo Véio e as poucas horas de sono que possui.

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