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10 Excelentes RPGs do Game Boy Advance

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Lançado em 2001, o Game Boy Advance revolucionou o mercado de videogames ao trazer a potência dos consoles domésticos para dentro do nosso bolso, a exemplo do que a versão original do portátil já havia feito em 1989.

Com isso, diversos títulos do Super Nintendo receberam ports incrementados, além da própria biblioteca original do portátil, recheada de clássicos instantâneos.

Fãs de RPGs foram surpreendidos com uma série de lançamentos de qualidade, como o tão esperado Mother 3 (que até hoje não foi lançado no ocidente de forma oficial) e Golden Sun, tiro certeiro da Camelot, lançado em 2001.

Separamos 10 grandes títulos que, na opinião da nossa equipe, são excelentes pedidas para a sua jogatina. Para deixar a lista ainda mais autêntica, deixamos de fora os ports de outros consoles, respeitando apenas jogos criados originalmente para o GBA. Confira!

10. Shining Soul II

Este jogo foi desenvolvido em 2003 pela Grasshoper Manufacture, empresa fundada por Goichi Suda e responsável pela série No More Heroes.

Em Shining Soul II você pode escolher entre oito classes diferentes (contra apenas quatro do jogo anterior) para se embrenhar em diferentes mapas e derrotar inimigos, no melhor estilo Action RPG. Inclusive com a possibilidade de partidas multiplayer via Cabo Game Link.

Os personagens podem equipar diferentes armas (são centenas de combinações) e trocá-las durante a ação. Além disso, os golpes podem ser carregados para dar mais dano. Outra feature interessante é a possibilidade de equipar as Souls, itens elementais que podem subir de nível para causar mais dano nos inimigos.

Shining Soul II faz parte da série que começou com Shining Force, no Mega Drive. Contudo, não possui ligações diretas com outros títulos da franquia, além do seu antecessor, de 2002.

Crédito: http://tasvideos.org/1626M.html

O jogo possui finais múltiplos, dezenas de sidequests, uma Arena para desafios e até um bestiário que pode ser completado pelo jogador. Haja conteúdo!

9. Pokémon Emerald

Este jogo é o tradicional terceiro jogo de Pokémon, lançado sempre depois dos jogos novos com atualizações e melhorias, a exemplo de Pokémon Yellow (lançamos uma revista sobre ele, já viu?) e Pokémon Crystal.

Emerald é a versão melhorada de Pokémon Ruby / Sapphire, e foi lançado em 2004 no Japão. Na parte visual, o jogo passou por transformações sutis nas animações de batalha e nas cores. Além disso, a história sofreu pequenos ajustes e agora é possível capturar o trio de guardiões Groudon, Kyogre e Rayquaza.

Crédito: http://www.longplays.org

O game traz algumas áreas novas e possibilidade de capturar mais monstrinhos, sendo a versão definitiva da terceira geração de jogos de Pokémon.

8. Yggdra Union

Lançado em 2006 pela Atlus, Yggdra Union é mais um dos muitos RPGs táticos de qualidade do GBA. Contudo, se diferencia de outros jogos famosos como Fire Emblem por usar um sistema de cartas durante as batalhas, que orienta as ações e habilidades dos personagens.

O jogo acontece em um mapa quadriculado com vista superior 2D, e você precisa posicionar seus personagens contra os inimigos, usando o sistema de Unions para montar exércitos e travar batalhas mais intensas. Nessa hora, o jogo abre uma tela mais detalhada dos personagens e você pode participar de maneira mais ativa das lutas, inclusive com comandos em tempo real.

Yggdra Union não possui uma história memorável, mas se destaca pelo gameplay interessante. O jogo acabou recebendo mais tarde um port para PSP, com cenas animadas e narração, que deixaram a experiência mais interessante. Mesmo assim, vale a pena conferir.

7. Dragon Quest Monsters: Caravan Heart

A série Dragon Quest Monsters fez bastante sucesso no Game Boy, especialmente durante a febre Pokémon. Foi uma jogada de mestre da Enix, por aproveitar a riqueza do universo de Dragon Quest e dar mais espaço ao bestiário da franquia.

Caravan Heart foi o primeiro jogo da série spin-off a ser lançado para o GBA e ficou marcado por não ter o sistema de cruzamento entre monstrinhos, super famoso nos jogos originais. Em seu lugar, o jogador recebe ocasionalmente um Monster Heart, que pode ser usado em algum membro do seu time para criar uma forma mais forte.

Crédito: JiraJira Channel

Lançado apenas em território japonês, Caravan Heart acabou ofuscado por Dragon Quest VIII, lançado quase na mesma época. Aliás, esse foi o último jogo assinado apenas como Enix, já que a fusão com a Squaresoft rolou pouco tempo depois.

6. Mario & Luigi: Superstar Saga

Depois do sucesso de Super Mario RPG (1996 – SNES) e Paper Mario (2000 – N64), já era de se esperar que rolassem novas aventuras do Reino dos Cogumelos nesse estilo.

Mario & Luigi Superstar Saga inaugurou uma nova série, no entanto, que rendeu continuações primorosas, com destaque para Bowser’s Inside Story, lançado em 2009 para o Nintendo DS.

A história do jogo mostra Mario e Luigi correndo atrás de Cackletta, uma bruxa que roubou a voz da Princesa Peach.

Apesar de ser um RPG com batalhas em turnos, ações que acontecem nos mapas podem influenciar nas batalhas, como pular nos inimigos para abrir vantagem ou perder turnos, quando o personagem é atingido de surpresa.

Crédito: World of Longplays

Os personagens possuem seis atributos diferentes, com destaque para os Bros. Points, que determinam quantas vezes os heróis podem usar os Bros. Attacks (as magias do jogo).

Outro sistema interessante é a possibilidade de os irmãos subirem nos ombros do outro, para dar saltos mais altos. Eles também podem atingir uns aos outros com seus martelos para encolherem (e assim acessar lugares pequenos, ou até subterrâneos).

5. Summon Night 2 – Swordcraft Story

Esse remake importou algumas novidades que não estavam presentes na versão de Game Boy, como um sistema de classes (com pontuação em diferentes atributos) e a habilidade de fazer upgrades ou forjar novos itens.

Lançado pela Atlus em 2004, Summon Night é um Action RPG em que o jogador explora cenários de maneira tradicional. Entretanto, quando as lutas começam, o jogo muda para visão lateral e você pode se mover livremente pela arena.

É permitido carregar até três armas simultâneas, que podem quebrar conforme são utilizadas em combate, até serem reparadas. Caso o jogador não tenha mais armas disponíveis, ele é obrigado a lutar usando um martelo.

Crédito: Vizzed Gameplay Videos

O jogo foi bem recebido pelo público e pelas revistas especializadas do Japão, mas não saiu do anonimato. É listado constantemente como uma das grandes pérolas perdidas do GBA.

4. Sword of Mana

Mais um jogo da franquia Seiken Densetsu, de Secret of Mana e Trials of Mana, ambos excelentes jogos do Super Nintendo (o segundo, com localização tardia). A franquia também ficou famosa por Legend of Mana, lançado em 1999 para o PS1.

Sword of Mana é um remake do primeiro título da franquia, lançado para o Game Boy como Seiken Densetsu: Final Fantasy Gaiden (Final Fantasy Adventure no ocidente, aproveitando a popularidade da franquia por aqui).

A história descreve uma dupla de heróis, um menino e uma menina, cujos passados foram destruídos por um vilão conhecido como Dark Lord, líder do reino de Granz.

O rapaz, que passou anos como um escravo do Dark Lord, conseguiu escapar da prisão e descobriu que os planos do vilão envolvem a destruição da Árvore de Mana, a fonte da energia mágica de todo o mundo.

Crédito: Tamer Koh

3. Fire Emblem: The Sacred Stones

Uma das franquias mais conhecidas de RPGs táticos, desenvolvida pela Intelligent Systems. Curiosamente, apesar do sucesso, The Sacred Stones é apenas o segundo jogo da série a ser localizado para o ocidente.

Lançado em 2004, Fire Emblem segue as tradições da série, com sistema de morte permanente para os personagens do jogo. Isso, por si só, gera uma camada extra de desafio para aqueles que tentam completar o jogo sem perder personagens.

Crédito: World of Longplays

A história do jogo gira em torno da princesa Eirika e de seu irmão, o príncipe Ephraim, em uma busca para entender o porquê de o seu reino estar sendo atacado por um antigo aliado. Essa trama se desenrola em duas frentes, cada uma focada em um personagem.

Fire Emblem: The Sacred Stones foi portado para o Wii U, através do Virtual Console.

2. Mother 3

A tão esperada sequência de Earthbound foi lançada em 2006, mas apenas em território japonês. E é bastante curioso que Lucas, seu protagonista, seja mundialmente conhecido por suas participações na série Super Smash Bros., mas que seu jogo de origem nunca tenha dado as caras por aqui.

Outra curiosidade interessante é que o desenvolvimento desse jogo começou sendo imaginado para o Super Famicom em 1994, passou depois para o Nintendo 64 (vide foto abaixo), chegou a ser cancelado em 2000 e ganhou nova oportunidade em 2003, até o lançamento para o GBA.

Imagem de uma versão beta de Mother, que seria lançada para o Nintendo 64

Mother 3 fez bastante sucesso em território japonês e tem a história centrada nos irmãos gêmeos Lucas e Claus, que são bastante parecidos com Ninten e Ness, protagonistas dos jogos anteriores.

É possível encontrar traduções do jogo para o inglês e para o português, todas feitas por fãs. Se tiver interesse em baixar, recomendo que dê uma olhada no site Earthbound Brasil.

O jogo chegou a ser relançado pela Nintendo para o Virtual Console do Wii U em 2016, mas mais uma vez, apenas no Japão.

1. Golden Sun

Esse talvez seja um dos jogos mais famosos do Game Boy Advance, pois foi jogado e divulgado de forma exaustiva por todos que ousavam se aventurar (e se apaixonavam) junto de Isaac, Garet, Ivan e outros personagens clássicos.

Golden Sun é um RPG competente, com um sistema de combate clássico e uma história interessante. Contudo, seu diferencial está no bom uso de puzzles para tornar as dungeons mais interessantes. Esses puzzles são resolvidos usando a Psyenergy, que te permite mover elementos do cenário, queimar a vegetação, etc.

Você também consegue usar a Psyenergy durante as batalhas, com destaque para o sistema de Djinn, que são criaturas que podem ser invocadas durante as lutas.

Crédito: World of Longplays

Visualmente, é um dos jogos mais bonitos da biblioteca do GBA. Entretanto, seu port para o Virtual Console do Wii U perdeu em qualidade, devido à diferença no tamanho das telas. Mesmo assim, é uma boa opção para jogar esse clássico, já que o cartucho original vale hoje uma pequena fortuna.

O jogo recebeu uma continuação para GBA em 2002, chamada Golden Sun: The Lost Age. Mais tarde, em 2010, foi lançado Golden Sun: Dark Dawn, já para o Nintendo DS.


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Eidy Tasaka

Redator e diagramador freelancer, apaixonado por jogos e revistas antigas, incentivado por um pai que sempre nutriu os mesmos vícios. Fã de RPGs japoneses e jogos de plataforma, divide seu tempo entre o Jogo Véio e as poucas horas de sono que possui.

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