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Vasara Collection traz navinhas em pleno Japão Antigo

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Jogos de nave são, em sua maioria, divertidos e desafiadores. Tem um aí pra jogar? Jogue! Se deixe levar por aquele frenesi de tensão, em especial quando você está com poucas vidas, perto do chefão da fase.

Sempre gostei muito do gênero, por influência direta do meu pai e dos jogos de MSX que jogávamos juntos quando eu era moleque. Não por acaso, sorri de orelha a orelha quando vi que teria a oportunidade de jogar Vasara, sem ter que me deslocar até o outro lado do mundo ou recorrer a métodos escusos.

Vasara Collection

Vasara foi lançado nos arcades japoneses, e apenas lá, em meados dos anos 2000 pela Visco, mesma empresa que lançou Andro Dunos para Neo Geo. Só que a série se diferencia um pouco dos demais jogos do gênero porque foge daquele esquema batido de cenários futuristas e/ou de Segunda Guerra Mundial. Em vez disso, as navinhas estão dando seus tirinhos durante o período Sengoku, situado ali entre os séculos XV e XVI.

A façanha de reviver a franquia é da QUByte – empresa brasileira que também esteve por trás do excelente 99Vidas – e jogadores de todo o mundo poderão experimentar Vasara em diversas plataformas, incluindo aí Steam, PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e, pasmem, PlayStation Vita.

O pacote traz os dois títulos – Vasara, lançado em 2000 e a sequência, Vasara 2, que saiu em 2001 – e mais um modo extra, o Timeless Mode, que é a cereja do bolo e traz belíssimos gráficos em 3D, adaptados para as telas widescreen e até quatro jogadores simultâneos. Ah! As versões de Switch e PS Vita podem ser jogadas em modo vertical! É ou não é pra aplaudir de pé?

Vale a jogatina?

Os jogos originais seguem o esquema vertical, com tiros em rajadas e a possibilidade de escolher entre diferentes pilotos, cada um com diferentes atributos de velocidade e poder de fogo.

São dois botões de ataque: o primeiro é responsável pelos tiros normais e pelos ataques melee, que além de causarem dano, ainda te protegem dos tiros inimigos. Já o segundo botão solta as bombas, cujo uso é limitado, mas te ajudam em momentos de dificuldade a limpar a tela.

Tem ainda o ‘Medidor Vasara’, que vai enchendo na medida em que você coleta pedrinhas preciosas durante a fase. Quando ele fica cheio, você solta um ataque melee maior e mais poderoso.

Ambos os jogos possuem diversos personagens selecionáveis, cada um com suas peculiaridade e diferentes atributos, distribuídos entre velocidade e poder de fogo. Personagens mais rápidos causam menos dano, ao passo que os mais lentos possuem ataques mais avassaladores.

Todos os personagens têm seus tiros tradicionais, que podem ser masterizados com power-ups, além dos ataques melee, que fazem uso de espadas, lanças e outras armas do arsenal japonês tradicional.

Outro ponto para ficar ligado na hora de escolher o seu personagem é no formato do tiro, já que uns possuem tiros mais espaçados, enquanto outros possuem rajadas mais focadas. Isso pode fazer toda a diferença, especialmente quando a tela estiver cheia de naves e robôs inimigos.

O destaque da jogatina fica mesmo com o Timeless Mode, que reúne fragmentos dos dois jogos, mas com uma roupagem moderna e visualmente muito agradável. Além disso, até quatro jogadores podem encarar a jogatina em multiplayer local. Será que um modo online será liberado no futuro?

Vasara Collection já está disponível na Steam com 40% de desconto por conta do lançamento, e sai essa semana ainda nas demais plataformas.

Nós fizemos uma live jogando Vasara em nosso canal no YouTube, inclusive com a presença do sempre simpático Marivaldo Cabral, da QUbyte, que distribuiu keys do jogo para os fãs do Jogo Véio.


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Eidy Tasaka

Redator e diagramador freelancer, apaixonado por jogos e revistas antigas, incentivado por um pai que sempre nutriu os mesmos vícios. Fã de RPGs japoneses e jogos de plataforma, divide seu tempo entre o Jogo Véio e as poucas horas de sono que possui.

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