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O Véio Indica: Recomendações nostálgicas #6

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Estamos vivendo um período complicado com as restrições impostas para deter o avanço do COVID-19 no mundo. E foi justamente pensando em formas interessantes de nos entreter e divertir nesse tempo de reclusão, que separamos um monte de conteúdo especial sobre jogos clássicos, em diferentes mídias, para você.

Leitura nostálgica 

Para quem gosta de uma boa história, e que de preferência seja relacionada com os videogames, o Rodrigo Reche disponibilizou o livro dele totalmente de graça, em PDF. Videogames: crônicas de um jogador foi publicado em 2019, e traz uma série de histórias sobre o passado do autor com os jogos eletrônicos em diferentes épocas da sua vida. É só baixar e ler no seu dispositivo favorito. 

Outra ótima dica de leitura são as nossas revistas digitais. Se por acaso você chegou aqui no Asilo recentemente, saiba que antes dos podcasts e revistas impressas, nós começamos publicando edições digitais.

Nelas, falamos de jogos e franquias incríveis, como Sonic, Pokémon, Mega Man. Além dessas edições, temos especiais sobre 50 jogos de luta, 50 RPGs inesquecíveis e até uma edição inteiramente dedicada aos indies com cara de Véio

Música de qualidade

Nada melhor do que ouvir uma boa música para relaxar e relembrar daquele jogo que marcou a nossa vida, não é? E se as trilhas sonoras dos games clássicos são tão importantes para você quanto são para mim, posso garantir que você vai curtir o som e a excelente produção dos vídeos da The 8-Bit Big Band.

A The 8-Bit Big Band é uma orquestra de Jazz formada por mais de 50 músicos que se uniram para tocar e gravar canções dos jogos que marcaram época. Já são dois álbuns produzidos, com temas de Super Mario, Zelda, F-Zero, Final Fantasy, entre outros clássicos. Os vídeos contam com as performances dos músicos em estúdio e animações pixeladas cheias de estilo. Vale muito a pena conferir. 

Informação e conhecimento

Gostar de videogames clássicos vai muito além do simples fato de se divertir jogando títulos antigos. Saber quem produziu cada jogo, as histórias do desenvolvimento, os bastidores. Tudo isso nos fascina tanto quanto os jogos em si. Por isso, separamos uma série de documentários especiais que falam bastante sobre o passado do mercado brasileiro de jogos.

O primeiro deles é o especial “A Era dos Clones – A época dos clones brasileiros de Nintendinho“, produzido pelo canal Games Que Pariu. O vídeo, com 44m de duração, traz relatos interessantes e muito informativos sobre o período que os clones de NES, fabricados por empresas brasileiras, dominaram o mercado nacional. É uma aula de história.

O segundo, que na verdade é uma série com vários capítulos, trata-se do especial Destravado: Histórias dos videogames no Brasil, produzido pelo canal The Enemy, do grupo Omelete. O especial é uma série documental dividida em cinco partes, falando da História do Super Nintendo no Brasil; a História do Phantom System; a História do Xbox 360 no Brasil; a História do Zeebo; e a História do Mega Drive no Brasil

Todas as partes contam com relatos de pessoas que estiveram diretamente ligadas ao mercado nacional e na produção de jogos e consoles que fizeram história no nosso país.

Jogando como antigamente

Nem só de jogos antigos vivem os Véios desse Asilo. Embora tenhamos sofrido para escolher os nossos 10 games favoritos do Super Nintendo recentemente, todos aqui também adoram produções mais recentes, principalmente quando eles tem cara de jogo antigo.

E a nossa recomendação para você é a série Shovel Knight, um clássico plataforma 2D produzido pela Yacht Club Games, com muita ação, exploração, desafio, e visual e trilha sonora que remetem aos melhores jogos da geração 8-Bit. São cinco campanhas diferentes, cada uma com um personagem de características que mudam toda a jogabilidade e as estruturas das fases. 

Shovel of Hope é a campanha principal, com o cavaleiro que empunha uma pá no lugar de uma espada. O game mistura diversos elementos que consagraram os títulos de plataforma clássicos e lembra bastante a jogabilidades dos títulos da Disney das gerações 8-bit e 16-bit, como Castle of Illusion e QuackShot.

Plague of Shadows traz um feiticeiro como protagonista com ênfase nos saltos duplos e bombas que ele atira. O jogo é mais cadenciado, exigindo concentração e estratégias para avançar nas plataformas e combates com chefes.

Specter of Torment conta com foco total na ação. O protagonista tem movimentos rápidos, capaz de escalar paredes e cortar os inimigos com facilidade. É uma ótima pedida para quem curte títulos como Ninja Gaiden e Strider. Esse é o meu favorito, por sinal. 

King of Cards coloca o jogador no controle de um personagem mais pesado, capaz de dar poderosas investidas seguidas de rodopios que geram uma jogabilidade completamente diferente dos seus antecessores. Essa versão também traz um interessante jogo de cartas original dentro do game que pode fazer você passar horas desafiando outros personagens.

Tem também Shovel Knight Showdown, uma espécie de Super Smash Bros. cheio de personagens da série, com direito a modo história e multiplayer para até quatro jogadores. 

Todos os jogos contam com animações belíssimas e cenários com camadas e mais camadas de paralaxe, além de uma trilha sonora marcante, como antigamente. Também destaco as melhorias que podemos fazer nos protagonistas, como adquirir novas habilidades, armaduras e itens. Cada campanha leva em média de 5h a 7h para ser concluída. Então você terá muito o que jogar por vários dias.

E, para completar, os games estão disponíveis para quase todas as plataformas e geralmente possuem um preço bem em conta. Joguei todos desde que começou a quarentena e me apaixonei pela série. 

E você, caro leitor? Gostou das recomendações? Também tem indicações interessantes pra gente curtir nesse período de reclusão? Conta aí nos comentários.


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Ítalo Chianca

Gamer que cresceu jogando com seus irmãos, lendo revistas sobre games e frequentando as antigas locadoras de videogame, hoje divide o seu tempo livre entre as jogatinas e os textos sobre games que costuma publicar no Jogo Véio e nos seus próprios livros (Videogame Locadora, Os videogames e eu, Papo de Locadora, Game Chronicles e Gamer).

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